segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Concurso de Leitura - 3º Ciclo - grupo 300

REGULAMENTO
1 – O concurso de leitura destina-se a alunos do 3º ciclo do ensino básico da Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa.

2 – Este concurso consiste na leitura individual das seguintes obras, recomendadas para leitura autónoma, no Plano Nacional de Leitura:
       - Voa comigo, de Maria Teresa Maia Gonzalez
       - Diário de Sofia & Ca (aos 15 anos), de Luísa Ducla Soares
       - O mistério da cidadede Hic-Hec-Hoc, de António Torrado

3 – A actividade de leitura decorrerá até ao final do 2º período e culminará num exercício de verificação da leitura que se realizará em data a anunciar, por altura da Semana da Escola.

4 – Este exercício de verificação da leitura será constituído por um conjunto de questões de resposta de escolha múltipla, acerca das três obras propostas.

5 – Para apuramento do aluno vencedor, considerar-se-á o exercício com maior número de respostas certas. Caso se verifique empate, recorrer-se-á ao factor do menor tempo de realização do exercício.

6 – O prémio para o vencedor será de €50 (cinquenta euros).

8 – Os alunos que pretendam participar no concurso de leitura devem inscrever-se junto da respectiva professora de Língua Portuguesa.

concurso literário de texto narrativo - gupo 300

Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa
Departamento de Línguas

Grupo 300

CONCURSO LITERÁRIO
-texto narrativo-


Regulamento



  1. O presente concurso destina-se a todos os alunos do 7º ao 12º ano que frequentem a Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, divididos por dois escalões: 3º ciclo e secundário.

  1. Para efeitos de concurso, os textos apresentados deverão ser escritos na modalidade de texto narrativo (conto).

  1. Os textos a concurso deverão igualmente respeitar as seguintes normas:
- texto original;
            - temática livre;
            - qualidade   no   que  se   refere   à  clareza  da   exposição   e  ao   domínio  da   língua    
              portuguesa;
            - impresso em folhas A4, letra Arial, tamanho 12,  não  excedendo duas páginas.

  1. Os textos devem ser entregues até 31 de Março de 2011 aos respectivos professores de Língua Portuguesa/Português, subscritos com pseudónimo e acompanhados de um envelope fechado contendo o nome completo, ano de escolaridade e turma do concorrente.

  1. Os textos apresentados serão sujeitos à apreciação de um júri composto por três professores desta escola.

  1. Aos autores do melhor texto de cada escalão serão entregues prémios de €50 (cinquenta euros).

  1. Caso os textos apresentados a concurso não revelem suficiente qualidade, não será atribuído prémio.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Literacia Estatística: Projecto ALEA

O que é o ALEA?
O ALEA é um projecto que visa a promoção da literacia estatística, junto aos mais novos.
Resultou de um projecto conjunto do INE (Instituto Nacional de Estatística) e da Escola Secundária Tomaz Pelayo, que pertence à Direcção Regional de Educação do Norte.
“O ALEA - Acção Local Estatística Aplicada - constitui-se no âmbito da Educação, da Sociedade da Informação, da Informação Estatística, da Formação para a Cidadania e da Literacia Estatística como um contributo para a elaboração e disponibilização de instrumentos de apoio ao ensino da Estatística para os alunos e professores do Ensino Básico e Secundário, tendo como principal suporte um sítio na web.”

Pode-se aceder ao site do ALEA no seguinte endereço:

http://www.alea.pt/index.html

Desafio ALEA
Está lançado um novo desafio ALEA, ao qual poderão responder até ao dia 14 de Março.
“Os desafios do ALEA são problemas do dia-a-dia, baseados em notícias publicadas em órgãos de comunicação social, e destinam-se a alunos do Ensino Básico e Secundário.
Os alunos que responderem correctamente ao problema proposto ficam habilitados a um prémio.
A acompanhar a resposta é necessário indicar a designação da turma, ano de escolaridade e endereço da escola.
Aos alunos vencedores é atribuído um diploma e um prémio. O diploma e o prémio são enviados, por correio postal, para a Escola que o aluno premiado frequenta, com a indicação do seu nome, ano e turma a que pertence.
No final do ano lectivo, será realizado um sorteio entre os alunos que responderam correctamente aos desafios propostos, para atribuição de um prémio especial!

Nota: As perguntas de nível I destinam-se exclusivamente a alunos do Ensino Básico. Assim, no problema de nível I só serão consideradas as respostas de alunos do 1º ao 9º ano de escolaridade.”
O desafio que se propõe baseia-se numa notícia publicada no Jornal de Notícias, do dia 18 de Janeiro de 20011. O link para o desafio é o seguinte:
http://www.alea.pt/html/desafios/html/desafios.html

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um livro: uma janela aberta para o mundo…

Rosa, minha irmã Rosa
Alice Vieira



“Valeu a pena ler a obra fala do amor de irmãs e de quando não gostamos nada de um familiar. Neste caso, a mariana não gosta da Rosa, mas no final, já não sabia viver sem ela! É um livro muito interessante e emocionante”. – Madalena Parrado, 7º B

“Esta história é muito interessante, conta como algumas coisas eram antigamente.” – Catarina Varela, 7ºA

Um livro: uma janela aberta para o mundo…

Uma aventura no supermercado
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada


“Valeu a pena ler, porque aprendi muitas coisas, por exemplo, que os amigos estão sempre ao nosso lado, quando precisamos deles. Também gosto muito dos livros de aventuras”. – Isabel Wu Chuang Yue, 7ºB





















O Planeta Branco
Miguel Sousa Tavares

“Valeu a pena ler, porque é um livro muito interessante, que deixa os mais novos a pensarem se a morte será ou não o fim de tudo.” - Sofia Silva, 7ºB

Um livro: uma janela aberta para o mundo…

Os nossos alunos requisitaram e leram algumas obras da nossa biblioteca que recomendam vivamente.
Cá seguem algumas dessas sugestões, neste espaço onde todos poderão partilhar as suas experiências de leitura.

“Valeu a pena ler…..”




“Valeu a pena ler, porque é uma obra interessante, sobre mistérios e eu gosto de livros que tenham mistério e acção.” – Ana Palhais, 7º A

Triângulo Jota: a Rosa do Egipto
Álvaro Magalhães, ed. Asa

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Loreena McKennitt- The Old Ways



Quem visitar a Livraria Lello, na Rua das Carmelitas, aos Clérigos, no Porto, poderá escutar Loreena. Belíssima música, num ambiente de letras e artes, na provavelmente mais bonita livraria do mundo! (Dizem que é a 3.ª , mas não concordamos). Quando for ao Porto, não perca!

Concurso de Mini Contos de Ficção Científica e Fantástico

Instituto Superior Técnico Taguspark promove novo concurso de Mini-Contos

O campus do Taguspark do Instituto Superior Técnico está a lançar, em parceria com a Simetria e a editora Saída de Emergência, a segunda edição do concurso de Mini-Contos. O desafio consiste em escrever, em apenas 150 palavras, um conto relacionado com os temas de "Ficção Científica" e/ou "Fantástico". O concurso é dirigido a todos os interessados pela área, nomeadamente alunos do ensino básico, secundário e superior, bem como a docentes e funcionários.
Este concurso constitui um desafio à criatividade de todas as pessoas que quiserem concorrer, ultrapassando os domínios estrictos das engenharias e Matemática.Quem promove o concurso tem a consciência da importância da leitura e da escrita em qualquer actividade.
Os vencedores do concurso ganharão colecções de livros oferecidos pela editora Saída de Emergência. As melhores histórias do concurso irão ainda expostas no Campus do IST Taguspark.
A data limite de participação é até 28 de Fevereiro de 2011, devendo os trabalhos ser enviados para:
concursosliterariosistTagus@gmail.com
Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de email.
A cerimónia de entrega de prémios decorrerá no dia 23 de Abril de 2011.
Pode-se consultar o seguinte link: http://www.saidadeemergencia.com/index.php?page=Articles.ArticleView&article_id=804&SSID=7fsr8a96mgn5ro8amq1rqqu031

Pode ser que os contos encontrem um cantinho na, possivelmente, mais fantástica biblioteca do mundo: Biblioteca Alexandrina, em Alexandria, Egipto, mesmo ao pé do Mediterrâneo...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Um canto feito de luz e cal


Um canto feito de luz e cal


A Luz da cal ao canto do lume


Tradição oral do Concelho de Mora, Joaninha Duarte, Ed. Colibri, 2009

                                                 Conta-me contos, ama…/ Todos os contos são/ Esse dia, o
                                                   jardim e a dama/ Que eu fui nessa solidão…” Fernando Pessoa


“Dizem que”… a magia desta “luz da cal” emana do azul (a mais profunda e imaterial das cores) da capa, habitada pela bela ilustração de Danuta Wojciechowska que representa um “talego” – recipiente mágico onde cabem todos os sonhos, objecto a partir do qual a autora, Joaninha Duarte (contadora de histórias, investigadora do IELT, doutoranda em Literatura Tradicional e Ambiente) se auto-define.
Abrimos o livro. Iniciamos a nossa viagem por esta excelente recolha do património da tradição oral do concelho de Mora (“filha” da dissertação de Mestrado concluída pela autora em 2008). Na primeira parte, é dado o ponto inicial deste magnífico bordado tecido no âmago da palavra, com as linhas que só os saberes ancestrais sabem unir e tecer. Assim, conhecemos os vectores constituintes da “memória de um povo que sabe passajar”, o seu património histórico, socioeconómico, natural, etnográfico: “há poucos velhos e muitos anciãos, porque eles decoram (e decorar é ter no coração) a vida e, ao passajá-la, oferecem-na nova e iluminada (pela luz da cal?) aos mais novos.” (p.50). Seguidamente, no capítulo II, é tempo de “acordar a palavra adormecida”, no manto de memórias, que define o concelho de Mora. São aqui apresentados os diversos e meritórios projectos que pretendem resgatar das brumas do esquecimento a comunidade da Tradição Oral, através da preciosa partilha da palavra, e que têm sequência nos “fios entrelaçados na palavra do contador”.
Nesta esteira, a segunda parte é constituída pela recolha, subordinada ao significativo mote “Do meu Canto do Lume/vejo quanta Luz de Cal se pode ver do Universo” (p. 105).
É precisamente nesta parte que a luz incide sobre a recolha do “Património Imaterial” do Concelho, realizada ao longo de uma década, urdindo uma “manta de retalhos”, tecida por fragmentos dos géneros da literatura popular de sete categorias distintas: Cancioneiro, Novelística (anedotas, contos, casos ou partes, histórias da vida, lendas); Paremiologia (ditos e “ditotes” expressões idiomáticas); Poesia Narrativa; Romanceiro; Saberes Etnográficos (remédios caseiros, receitas, etc.); e por último, a “Vária” (lengalengas, orações, mezinhas, etc). Deste modo, ao percorrermos estas páginas, descobrimos um autêntico “tesouro”, recheado dos múltiplos, profundos e ancestrais saberes, de experiência feitos, esculpidos pela simples magnitude da vida. É o reencontro com a magia da palavra que terá povoado as nossas infâncias, habitada por personagens como o “toiro azul”, “a cegonha e a raposa”, o “macaco do rabo cortado”, (entre tantas outras), delineadas em diversas versões, pois é como é consabido “quem conta um conto acrescenta um ponto”.
Em suma, num tempo marcado pelo individualismo de um mundo cada vez mais prosaico, egoísta, cibernético, consumista, onde as relações humanas são cada vez mais distantes e frágeis, importa saudar este tão valoroso “talego” que resgata dos abismos do esquecimento a sábia voz popular dos anciãos, cuja palavra mágica, “ao canto lume”, acenderá, nas almas dos leitores, uma luz tecida de poesia, sabedoria e memória.
“Bem dito e louvado” o meu texto está acabado.


Dora Nunes Gago